COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ

COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ
ESTADO DE SERGIPE

quarta-feira, 25 de junho de 2014

ANIVERSÁRIO DE 89 ANOS DA COLÔNIA DE PESCADORES Z - 8 DE PROPRIÁ.

Hoje a nossa Associação celebra mais um ano de existência, mais um ano de sucesso, lutas e de vitórias, muito mais do que uma associação representamos uma família com uma trilha luminosa. Os resultados alcançados são frutos da serenidade, esforços, muito suor e um trabalho árduo, com a certeza que se cumprem as diretrizes traçadas, é assim que alcançamos o sucesso crescente. E neste dia comemorati...vo, estamos conscientes que o nosso foco tem sido sempre em fazer o nosso melhor, com o objetivo de sermos o melhor que podemos ser e não com o desejo egoísta de alcançar o sucesso a qualquer custo. Que todos possam continuar unidos com o propósito de continuar vencendo!

Parabéns a Colônia de Pescadores Z-8 de Propriá, pelos seus 89 anos de existência, que Deus continue iluminando os nossos caminhos para que possamos progredir ainda mais.
Todos os que contribuíram para esse sucesso estão de parabéns!
Programação de comemoração:


27/06/2014 Missa Campal (frente) na colônia de Pescadores, as 19:00 horas

29/06/2014 Corrida de barcos as 10:30 horas, saindo do Pov. Tapera com ponto de chegada na rampa frente a Colônia, com premiações aos vencedores.

29/06/2014 Churrasco e Banda, logo após a corrida de barcos no Espaço de Festa Zé Silva.

AGRADECE A DIREÇÃO.

 
COLÔNIA DE PESCADORES Z-8 DE PROPRIÁ-SE

HISTÓRICO DE ATUAÇÃO
Dilma da Silva (Foto: Arquivo Portal Infonet), NA LUTA PELA REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: REVEJA A MATÉRIA DE 2013.http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=149968
A primeira intervenção do Estado na regulamentação da atividade pesqueira ocorreu em 1889, quando o capitão de Fragata Julio Cesar de Noronha, capitão dos portos do Rio de Janeiro apresenta ao governo o 1º regulamento da pesca no Brasil, o governo Federal estabelece oficialmente em 1897 a inscrição dos pescadores e das embarcações na Marinha. Sensibilizado com os estudos o governo estabeleceu na legislação Federal no ano de 1923 mediante instrução do Ministério da Agricultura a formar colônias e assegurar seus direitos e deveres como trabalhadores e cidadãos tornando legitimo a classe dos pescadores artesanais.

Fundada em 25de junho de 1925 a Colônia de Pescadores Z- 8 de Propriá, tomando posse o primeiro presidente João Fernandes de Seixas Britto, a representar oficialmente a categoria de pescadores artesanais, pela entidade passaram diversos presidentes. Em 1948 adquiri sua sede própria com recursos da Superintendência de Desenvolvimento da Pesca, situada na Rua Marechal Floriano Peixoto, 438 bairro centro na cidade de Propriá-SE, estando em ativo na contemporaneidade, com abrangências nos municípios de Porto da Folha, Gararú, Nossa Senhora de Lourdes, Canhoba, Amparo do São Francisco, Telha, Cedro de São João, Neopolis e Propriá.

A Colônia é uma sociedade civil, sem fins lucrativos autônoma, órgão de classe dos pescadores artesanais, a caracterização do pescador artesanal é identificada pela simplicidade da tecnologia usada e pelo custo de produção na pesca, é predominante o uso de embarcações de madeiras e apetrechos de pesca, do qual muitas vezes confeccionado pelo próprio pescador.

A conquista da colônia Z-8 em 1952, onde é publicada no jornal a DEFESA do baixo São Francisco a divulgação oficial da deliberação de abertur a de tapagens de barro aonde este mecanismo impedia a entrada de água para as várzeas, assentamento esse bloqueio pelos latifundiários a conseguir privatizar essas lagoas publicas a explorar somente para fins individuais, graças ao esforço e a união dos filiados a colônia obtiveram sucesso nessa reivindicação, determinada pela portaria nº 197 do Ministério da Agricultura.

Construído em 1986 o mercado do peixe local onde os pescadores filiado a colônia comercializa o pescado, por falta de uma boa estrutura passou por algumas reformas sendo a primeira em 27 de janeiro de 2006, a necessidade de uma segunda reforma e construção de uma câmara frigorífica para suprir as necessidades do volume de pescado na região, projeto feito pela colônia de pescadores Z-8, com recursos da Codevasf e parceria da Prefeitura Municipal de Propriá, denominado como Mercado de Peixe Pescador Pedro dos Santos Lessa, mercado modelo do Estado de Sergipe, a colônia é responsável pela sua administração.

Na sua trajetória passou a fazer parceria com a Capitania dos Portos, Superintendência de Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE), Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe (FEPESE), Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),a garantir auxílios doença e acidente de trabalho, aposentadoria integral ou por invalidez, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde é amparados os pescadores artesanais habilitados a receberem seguro desemprego pescador, no período terminado Defeso, período da piracema, criada a legislação do seguro defeso em 1988 a vigorar em janeiro de 1990, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), para execução de pequenos empréstimos, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), Associação dos Engenheiros de Pesca de Sergipe (AEP/SE), Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), hoje Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), com registro geral do pescador, Ministério Publico Federal e Estadual, do Estado de Sergipe.

A entidade desenvolve atividades diversificadas, educação ambiental, curso de Cooperativismo, Associativismo, mecânica de motores da sua própria embarcação, informática para filhos de pescadores, manuseio e beneficiamento do pescado,reuniões, palestras e oficinas objetivando qualificar socialmente a categoria.

Atualmente a colônia de pescadores conta com 920 (novecentos e vinte) sócios em cumprimento com as exigências da associação a exercer periodicamente a pesca no baixo São Francisco e nas lagoas marginais a ser marcante na história da economia local e determinante na memória social, desenvolvendo um modelo de trabalho focado no desenvolvimento sustentável de conservação do rio, de respeito á biodiversidade e a vida evitando a pesca em período de reprodução, assegurando as gerações futuras o direito de desfrutar dos recursos que a natureza oferece.

Preocupado com a crise da pesca na região do Baixo São Francisco e com a sobrevivência das comunidades, ainda temos problemas com a pesca ilegal mais com ajuda dos pescadores (as), diminui através de denuncias feitas de ações civis publicas e coletivas impetradas pela entidade. Conta ainda com o poder Jurídico nas áreas de relações e legislação do pescador profissional artesanal.
 

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