COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ

COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ
ESTADO DE SERGIPE

segunda-feira, 29 de junho de 2015

DILMA SILVA PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ, HOMENAGEIA SÃO PEDRO PESCADOR.

São Pedro, o Fundador da Igreja Católica

São Pedro, o Apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi Apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa.
Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho, com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.
Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no paraíso, é necessário que o santo abra suas portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las, dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".

No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.
Acalanto de São Pedro
Acalanto registrado em Cunha (São Paulo):
Acordei de madrugada,
fui varrê a Conceição.
Encontrei Nossa Senhora
com dois livrinhos na mão.


Eu pedi um pra ela,
ela me disse que não;
eu tornei a lhe pedir,
ela me deu um cordão.

Numa ponta tinha São Pedro,
na outra tinha São João,
no meio tinha um letreiro
da Virgem da Conceição.


FELIZ SÃO PEDRO, FELIZ DIA DO PESCADOR!

 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

CONHEÇA OS REQUISITOS TÉCNICOS MINIMOS PARA PROPOSTA DE CONVÊNIO

Propostas para aquisição de equipamentos como caminhões frigoríficos devem atender a alguns requisitos. Clique e conheça.


unnamed 1REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA PROPOSTA DE CONVÊNIO DE EQUIPAMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA E DA LOGÍSTICA PESQUEIRA E AQUÍCOLA

A proponente deverá inserir no Siconv, por ocasião do cadastramento da proposta de convênio, além dos documentos e informações exigidos pela Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507, de 2011, os seguintes documentos/informações:

Para propostas de convênios visando a aquisição de caminhões frigoríficos e feiras
  • Plano de Trabalho com a descrição precisa das etapas, metas, prazos e demais requisitos  e documentos exigidos pela Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507, de 2011;
  • Termo de Referência com as especificações técnicas do caminhão (cavalo mecânico) e do baú frigorífico.
O Termo de referência deverá conter, no mínimo, dentre outros elementos: i) objeto; ii) prazo, local e condições de entrega ou execução; iii) condições de garantia iv) obrigações da contratante; v) obrigações da contratada; vi) especificação técnica detalhada dos equipamentos a serem adquiridos; e vii) orçamentos detalhados, considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, colhidos, no mínimo, junto a três fornecedores distintos, bem como tabela comparativa dos preços orçados para cada item e respectivo preço médio.
  • Apresentação 03 (três) orçamentos para aquisição do caminhão (cavalo mecânico); e
  • Apresentação 03 (três) orçamentos para aquisição do baú frigorífico.
Fábricas de Gelo
  • Plano de Trabalho com a descrição precisa das etapas, metas, prazos e demais requisitos  e documentos exigidos pela Portaria Interministerial nº 507, de 2011;
  • Termo de Referência com as especificações técnicas dos equipamentos constituintes da fábrica de gelo a ser adquirida com os recursos do convênio.
O Termo de referência deverá conter, no mínimo, dentre outros elementos: i) objeto; ii) prazo, local e condições de entrega ou execução; iii) condições de garantia iv) obrigações da contratante; v) obrigações da contratada; vi) especificação técnica detalhada dos equipamentos a serem adquiridos; e vii) orçamentos detalhados, considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, colhidos, no mínimo, junto a três fornecedores distintos, bem como tabela comparativa dos preços orçados para cada item e respectivo preço médio.
  • Apresentação 3 (três) orçamentos para aquisição dos equipamentos constituintes da fábrica de gelo;
  • Licenciamento ambiental do empreendimento ou declaração de sua inexigibilidade expedida pelo órgão ambiental competente;
  • Comprovação da dominialidade pública do sítio do projeto;
  • Fotos do terreno onde será implantado a fábrica de gelo e seu respectivo entorno;
  • Manifestação favorável de: concessionárias de distribuição de água e de energia elétrica sobre o abastecimento do projeto e, eventualmente de: Corpo de Bombeiros Militar, e demais órgãos e entidades intervenientes no licenciamento do projeto; e
  • O proponente deverá apresentar o Plano de Gestão do empreendimento e executar o objeto do convênio proposto atendendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Caso exista a necessidade de execução de obra de engenharia para a implantação da fábrica de gelo (por exemplo construção de silo de gelo), deverão ser apresentados ainda os seguintes documentos/informações:
  1. Cronograma Físico-Financeiro das obras e serviços de engenharia a serem executados, assinado pelo seu responsável técnico;
  2. Planilha Orçamentária detalhada e respectivas composições de custos, devidamente assinada pelo seu responsável técnico, com a composição de preços conforme § 1º Art. 30 e Art. 62 da Portaria Interministerial 507/2011 e contendo a indicação e a composição do percentual de BDI utilizado. Para os itens que eventualmente não possuam código Sinapi-CEF ou Sicro, o proponente deverá apresentar pesquisa de preços utilizada para referenciar os seus custos;
  3. Projetos de engenharia em meio digital (CD-ROM) e impresso, em nível de detalhamento preferencialmente de projeto executivo, contendo a assinatura/carimbo do seu responsável técnico, carimbo do Crea ou CAU;
  4. Aposição de visto de aprovação dos referidos projetos pelos órgãos competentes da administração pública municipal;
  5. Manifestação favorável de: concessionárias de distribuição de água e de energia elétrica sobre o abastecimento do projeto e, eventualmente de: Corpo de Bombeiros Militar, e demais órgãos e entidades intervenientes no licenciamento do projeto;
  6. Anotação de Responsabilidade Técnica sobre os elementos de Projeto Básico/Executivo apresentados e sobre sua planilha orçamentária, conforme § 4º, Art. 34 da Portaria Interministerial 507/2011; e
  7. Indicação de Engenheiro Civil para realizar o acompanhamento e fiscalização, durante todo o cronograma de execução das obras civis, dos serviços de engenharia a serem executados.
  8. fonte: mpa.gov.br

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CONHEÇA AS NOVAS REGRAS DO SEGURO-DEFESO

Os novos procedimentos são para mais controle e coibir fraudes

Brasília – O Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (Seguro-Defeso) é um benefício do Governo concedido ao pescador profissional artesanal durante o período de paralisação da pesca para preservação das espécies. O valor corresponde a um salário mínimo por mês durante toda a temporada de suspensão da pesca.

Só fará jus a receber o Seguro-Defeso o Pescador Profissional Artesanal que tiver na pesca sua única fonte de renda. Para tanto, o Ministério da Pesca está melhorando o sistema do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), que é a principal fonte de informação e que gera o documento básico (a Carteira de Pescador Profissional) para que o pescador possa requerer o benefício ao INSS.
Os novos procedimentos, segundo o Secretário de Monitoramento e Controle do Ministério da Pesca e Aquicultura, Clemeson Pinheiro, ‘’são para termos mais controle sobre os verdadeiros pescadores e coibir fraudes. São cerca de 1,06 milhão de pescadores registrados. A partir de agora, os profissionais serão classificados em três categorias, e somente o pescador exclusivo terá direito ao defeso”.
O atendimento aos pescadores que desejam requerer o seu benefício ao INSS poderá ser agendado pelo telefone 135.
Confira as novas regras
  • O beneficiário deve ter o registro (RGP) há no mínimo um ano;
  • É vedado o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciários de natureza continuada com o Seguro-Defeso (exceto pensão por morte e auxílio-acidente);
  • O pescador não poderá receber o Bolsa-Família enquanto estiver recebendo o Seguro- Defeso.
  • O benefício será pago pelo INSS e não mais pelo Ministério do Trabalho.
 
Quais as novas regras para obtenção do Seguro-Defeso?
A Lei nº 13.134/2015 dá ênfase à necessidade de exercer a atividade pesqueira de forma exclusiva e ininterrupta, exigindo tempo mínimo de um ano de registro do pescador artesanal, obtido nas unidades do Ministério da Pesca. Como o Seguro-Defeso foi instituído em 1991, a maioria dos pescadores já está em atividade e cadastrada há um ano. O objetivo da medida é tornar mais claro o enquadramento dos pescadores para a concessão do benefício, diferenciando aqueles que vivem exclusivamente da pesca daqueles que também exercem outras atividades profissionais ou detêm outra fonte de renda.
Além do tempo mínimo de registro no Ministério da Pesca, quais as outras exigências?
O pescador precisa ter exercido a atividade de forma exclusiva e ininterrupta nos últimos 12 meses ou desde o fim do último período de defeso, comprovando a comercialização de sua produção.
Muitos pescadores não vendem sua produção para pessoa jurídica; como farão para conseguir nota fiscal de venda do pescado?
Para aqueles que comercializam sua produção à pessoa física, os comprovantes de recolhimento da contribuição previdenciária como segurado especial pescador artesanal substituem a nota fiscal.
Estas regras entram em vigor a partir de quando?
As novas regras só alcançam os pescadores das espécies cujos períodos de defeso terão início em 1º de abril.
Por quanto tempo o pescador artesanal receberá o Seguro-Defeso?
O pescador receberá o benefício no valor de um salário mínimo por no máximo cinco meses, a depender da duração do período de defeso. A MP também impede o acúmulo de diferentes defesos para receber o benefício.
Quem está cadastrado em programas de transferência de renda com condicionalidades, como o Bolsa-Família, pode receber o Seguro-Defeso?
Conforme a nova norma, o pescador não pode receber mais de um benefício no mesmo ano. Sendo assim, criou-se a opção de o pescador que recebe o Bolsa-Família escolher entre receber recurso do programa ou o Seguro-Defeso.
E no caso de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada?
Nesse caso, o pescador não fará jus ao Seguro-Defeso, exceto se receber pensão por morte ou auxílio-acidente.
Por que transferir para as Agências da Previdência Social a habilitação dos beneficiários?
O INSS possui maior capilaridade de agências próprias por todo o país, o que facilitará o acesso dos pescadores artesanais ao benefício.
O INSS deverá, no ato de habilitação ao benefício, verificar a condição de Segurado Especial pescador artesanal e o pagamento da contribuição previdenciária nos últimos 12 meses imediatamente anteriores ao requerimento ou desde o último defeso, o que for menor.
Texto: Paola Brito

domingo, 21 de junho de 2015

DILMA SILVA CONCEDE ENTREVISTA NA SEDE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z8 SOBRE A VAZÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. VEJA O VIDEO!

Acompanha do Advogado Honner e com os presidentes das colônias de: Neópolis, Gararu, Porto da Folha  e Ilha das Flores, a Presidente da Colônia de Propriá falou da ação contra vazão do Rio São Francisco.
 
A ENTREVISTA FOI COM A REPORTER, SARAH MEDEIROS DA TV ATALAIA, ACESSE AQUI PARA ASSITIR TODAS AS ENTREVISTAS: http://a8se.com/tvatalaia/je2/37923/rio-sao-francisco-sofre-com-a-reducao-na-vazao-e-com-avanco-do-mar.html#vídeo
 
A repórter da TV Atalaia, no dia 19 de junho de 2015, foi até a sede Colônia de Pescadores Z8 da cidade de Propriá - Sergipe, e fez diversas entrevistas com os  Presidentes das Colônia de Pescadores Z8 de Propriá, Z7 de Neópolis, Gararu, Ilha das Flores,  Porto da Folha e com  Advogado um dos autores  da Ação contra a Chesf, Dr. Honey Gama, durante as entrevistas todos falaram sobre os problemas que continuam acontecendo com os Rio São Francisco e também sobre  a Ação Civil Pública na Justiça Federal de Sergipe contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Águas (ANA) com o objetivo de anular as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco abaixo da mínima ecológica, de 1.300 metros cúbicos por segundo.
O Presidente da Colônia de Pescadores de Ilha das Flores, José Cornélio, (Keleu), O presidente da Colônia de Gararum José Guido, o Filho de Zé Luiz, O presidente da Colônia de Pescadores de Porto da Folha, José Luiz, Dr. Honey Gama, a repórter da TV Atalaia, Sarah Medeiros, a Presidente da Colônia de Pescadores de Propriá, Dilma Silva e o Presidente da Colônia de Neópolis, Dadinho Lima.  na Colônia de Pescadores Z8 de Propriá. (foto de: Givaldo Silva)
Dilma Silva, Presidente da Colônia de Pescadores Z8, de Propriá, se mostrou muito preocupada com a situação que se encontra o Rio São Francisco e com a sobrevivência dos pescadores e suas famílias, eos demais presidentes apresentaram as mesmas preocupações.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

CÂMARA ATENDE AO PEDIDO DE HELDER E APROVA A DESONERAÇÃO NA RAÇÃO PARA AQUICULTURA

Medida é reivindicação antiga do setor de aquicultura



helder relacao mma.Still004

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 1.151/2015, que concede os mesmos benefícios fiscais à ração do setor pesqueiro aos já outorgados aos bovinocultores e avicultores. “Esta é uma boa notícia. A ração para os peixes representa 70% da produção”, disse Helder. O projeto de lei vai agora para apreciação da Comissão de Finanças e Tributação (CFT).
A equiparação tributária para a ração é reivindicação antiga dos aquicultores e que foi abraçada pelo ministro. Além da aprovação na CAPADR, Helder anunciou que o MPA trabalha em outra frente para que a medida seja implementada o mais rápido possível. “Estamos conversando com outras pastas econômicas do governo federal no sentido de atender a essas reivindicações”, afirmou o ministro. Potencial – Na CAPADR, Helder disse que o Brasil tem condições de crescer em 20% a produção aquícola em 5 anos: “Temos tudo para chegar a 1 milhão de toneladas até 2020; possuímos competitividade, território e água para isso”, afirmou.
Helder Barbalho também expôs aos parlamentares o fato de a aquicultura brasileira ser um complemento nas atividades do agronegócio brasileiro, dando diversidade ao ramo. Um dos pontos focais, no momento, é o Plano Safra da Pesca e Aquicultura (PSPA), a ser lançado nos próximos dias. Nele, serão disponibilizados R$ 2 bilhões em créditos para o setor.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

DILMA SANCIONA NOVAS REGRAS PARA SEGURO-DESEMPREGO, ABONO SALARIAL E SEGURO DEFESO.

As novas regras para concessão do seguro-desemprego e do abono salarial foram sancionadas pela presidente Dilma Roussef em ato publicado na edição desta quarta-feira (17) do Diário Oficial da União.
A Lei 13.134/2015 restringe aos trabalhadores o acesso aos benefícios. A intenção do governo é a de gastar menos com as novas restrições, que fazem parte do ajuste fiscal em curso.
O trabalhador só terá acesso ao seguro-desemprego pela primeira vez, por exemplo, se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses anteriores à demissão. Antes, o período mínimo era de apenas 6 meses.
As alterações foram apresentadas pelo Executivo na Medida Provisória 665/2014, que foi modificada pelos parlamentares no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 3/2015.  A proposta foi aprovada pela Senado no fim de maio.

Vetos

Dois pontos do artigo 1º da lei foram vetados pela presidente e agora serão analisados pelo Congresso Nacional.
Um dos vetos diz respeito à carência para pagamento do abono salarial. O texto aprovado pelo Senado exigia três meses para que o interessado tivesse direito ao benefício, mas a presidente Dilma alega que houve acordo durante a tramitação para que o assunto seja tratado pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social. Com isso, continua valendo o prazo mínimo de apenas 30 dias.
O outro veto trata das regras do seguro-desemprego para o trabalhador rural. Para a presidente, há tratamento diferenciado para quem atua no campo e quebra de isonomia em relação aos trabalhadores urbanos.

Ajustes

Essa foi a primeira medida provisória do pacote de ajuste fiscal sancionada pelo governo. A presidente deve sancionar nesta quarta-feira a MP 664/2014, que trata da concessão de pensão por morte e de auxílio-doença. Nela foram inseridas mudanças nas regras de aposentadoria, para flexibilizar o fator previdenciário.
Fonte: Agência Senado | Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

quarta-feira, 17 de junho de 2015

VENTO FORTE: UMA VENTANIA TENTA VARRER A PESCA ARTESANAL NO BRASIL

Colônias à beira do mar, ribeirinhas, de lagunas e mangues, algumas existentes há várias gerações, são protagonistas do filme Vento Forte.

Léa Maria Aarão Reis


Um litoral privilegiado em um país aquífero, uma extensão de costa oceânica com cerca de nove mil quilômetros, e mesmo assim o peixe, que deveria ser alimento de baixo custo para o bolso da população, é caro e não se encontra na mesa do brasileiro com a frequência nutricional desejada. Vinte e duas comunidades, algumas ancestrais, de mulheres e homens dedicados à pesca artesanal, no país, denunciam o que ocorre com o loteamento das nossas águas para as grandes corporações e pedem socorro. Elas correm o sério risco de desaparecer de vez e perderem a sua luta de David contra o modelo escolhido pelo governo, o do Golias das aquiculturas internacionalizadas.

Colônias à beira do mar, ribeirinhas, de lagunas e mangues, algumas existentes há várias gerações, e que fazem parte da nossa cultura, são protagonistas do filme Vento Forte assim como as lideranças do MPP, Movimento de Pescadores e Pescadoras. A situação precária desses pescadores que “apenas querem trabalhar e sobreviver”, como dizem, é mostrada no modesto, mas muito bem costurado documentário de Patrícia Antunes, já exibido, embora rapidamente, em cinemas de Brasília, Manaus, Belém, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Em julho próximo, estará disponibilizado na íntegra pela internet, no youtube.

A produção foi realizada com esforço pelo Conselho Pastoral dos Pescadores e pela produtora Arte em Movimento e está sendo apresentado em diversos festivais que discutem o meio ambiente.

Os pescadores e pescadoras entrevistados são as baianas Nega e Elionice. O cearense João, o Tita, e Martilene. Em Pernambuco, Lailson. No Pará, Josana e José Carlos. Em Minas, Josemar; e no Espírito Santo, Manuel Bueno. No Rio, Alexandre e em Santa Catarina, Mancha. Alguns, originários do Pontal do Paraná, outros da Lagoa de Queimados, ou de Laguna ou de Tatajeba, no Ceará.

Todos denunciam a violação de seus direitos humanos, sociais, políticos e ambientais e de outros pescadores que vivem nas colônias próximas de Camaçari, por exemplo, ou do Porto de Aratu. Sua luta atual se faz através da Campanha Nacional em Defesa e Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras que começa a repercutir em outros países e no exterior.

“As barragens, a criação de camarão em cativeiro, a especulação imobiliária contribuem para a proibição da pesca sem ao menos garantir um direito de consulta às comunidades tradicionais como pregam a convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário, e o Decreto 6040/2007 que trata dos povos e comunidades tradicionais", diz Maria José Pacheco, secretária executiva do Conselho Pastoral dos Pescadores.

Os conflitos e ameaça ao território aumentam todos os dias por parte das novas aquiculturas determinadas para áreas onde os pescadores tradicionalmente atuam. “Este ano, o Ministro Helder Barbalho tem visitado os governadores para facilitar o processo de licenciamento dessas aquiculturas,” diz Maria José.

O aumento do número de grandes portos, hidrelétricas previstas para o rio Tapajós e a mineração no mar são algumas das ameaças que esmagam essas pequenas colônias e deprimem os direitos dos pescadores. No litoral sul, a pesca industrial explora pescadores e pescadoras – alguns vivendo situação de trabalho precário e análoga a trabalho escravo.

São inúmeros os conflitos no Iguape, na Jureia, no entorno de Cananeia e na divisa com as comunidades do Paraná. “Aqueles que procuram defender o meio ambiente são perseguidos porque onde há comunidades pesqueiras são mantidos recursos naturais, manguezais e matas ciliares.”

Denuncia-se também a crescente dificuldade de acesso ao RGP - Registro Geral da Pesca-, a chamada ‘ carteira de pescador’, permissão para pescar que comprova a atividade e garante o acesso a direitos previdenciários e trabalhistas, previsto na lei previdenciária.

“Somos talvez figuras indesejáveis para este modelo de desenvolvimento baseado na concentração, na destruição violenta da natureza e das comunidades que vivem em torno delas. A TAUS (Termo de Autorização de Uso Sustentável) tem conferido alguma segurança às comunidades, nas áreas que são da união, mas ocupadas tradicionalmente pelos pescadores artesanais. No entanto, são poucos os avanços diante das ameaças.” %u228%u228

Enquanto pouco se fala sobre a morte da pesca artesanal no Brasil e os grandes cargueiros alemães, da Thyssen e da Krupp trabalham, na nossa costa, em atividades aquíferas vigiadas por seguranças portando armas (como mostra o filme) e afastando os frágeis barcos da pesca artesanal; enquanto pescadores artesanais perdem todos os seus bens, e o cheiro de amônia, em certas noites (como também mostra Vento forte) envenena o ar que respiram crianças, velhos e adultos nas comunidades vizinhas das grandes empresas multinacionais; enquanto isto, há dias atrás, em Belém, o titular do Ministério da Pesca e Aquicultura empenhou a palavra do governo federal em relação ao seguro-defeso que garante a proteção do verdadeiro pescador: “Aqueles que dependem do benefício são a prioridade do governo; não vamos admitir fraudes”, garantiu.

Mas de quem é a fraude?

terça-feira, 16 de junho de 2015

PESCADORES AJUIZAM AÇÃO CONTRA VAZÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Colônias querem anular resoluções e autorizações de redução do Velho Chico abaixo da mínima ecológica.

Rio São Francisco passa por variações de vazão após o aparecimento de uma mancha negra com 25 km de extensão no mês de abril (Foto: Divulgação)
As Colônias de Pescadores dos municípios de Neópolis, Propriá, Gararu, Amparo de São Francisco, Ilha das Flores e Pacatuba entraram com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal de Sergipe contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Águas (ANA) com o objetivo de anular as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco abaixo da mínima ecológica, de 1.300 metros cúbicos por segundo.

A Ação Civil Pública pede que a Justiça determine que a ANA e Ibama se abstenham de conceder novas autorizações até que seja realizado o Licenciamento Ambiental (LA), com o respectivo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Epia/Rima), Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) dos impactos sinérgicos e cumulativos da Bacia do Rio São Francisco, bem como obrigar a Chesf a abster-se de promover novas defluências, sem o devido Licenciamento Ambiental (LA).

“Desde 2013 que existe a redução na vazão do rio. Inicialmente foi de 1.300 metros cúbicos por segundo, e se dizia que ocorreria em caráter provisório, mas se tornou permanente”, disse o advogado Honey Gama, um dos autores da ação. “O pescador vem sofrendo porque desde janeiro deste ano esta vazão é de 900 metros cúbicos. Uma redução drástica causando um grande impacto na atividade dos pescadores”, completou.

Segundo o advogado, as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco dadas pela ANA e pelo Ibama não tem validade jurídica, já que não existe o Licenciamento Ambiental (LA), com o respectivo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Epia/Rima). “A Chesf está mentindo feio quando diz que tem autorização para redução da vazão”, afirmou Honey Gama.

Outro advogado responsável pela ação, Andress Amadeus Pinheiro, disse que os órgãos de meio ambiente junto com a Chesf estariam “matando” o Rio São Francisco. Ele afirmou ainda que as possíveis irregularidades praticadas pela Companhia podem levar o presidente da mesma, Antônio Varejão de Godoy, à prisão por crime ambiental. “Quem é o culpado? Quem está matando o rio? Por que os pescadores viram isso e eles (órgãos ambientais) não viram? Os órgãos não colocam o dedo na ferida”, questionou.
Risco e energia elétrica
O advogado Andress Amadeus foi mais além e disse que tanto a redução drástica da vazão quanto a mancha negra com 25 km de extensão que surgiu no mês de abril passado no Rio São Francisco causada pela microalga Dinoflagelados, que apareceu após liberação de sedimentos de uma barragem da Chesf, causam um risco iminente no abastecimento de água em Aracaju.

“As pessoas que moram em Aracaju fiquem atentas. O abastecimento de água da capital sergipana que é feito por meio do Rio São Francisco corre risco. Estão reduzindo a vazão e agora com a mancha, o risco de Aracaju ficar sem água é sério. Você observou o que o rompimento daquela adutora causou aos aracajuanos, imagine se a Chesf com a omissão da ANA e do Ibama prosseguirem com essas irregularidades”, frisou Andress.

Andress revelou também que a Chesf estaria atuando de forma irregular por está com a Licença de Operação (LO) vencida desde 2010.

O advogado fez duras críticas a uma provável influência da Chesf no aumento da tarifa de energia elétrica no país. Segundo Andress, a empresa de forma estratégica e meramente comercial tem represado as águas do rio em suas hidrelétricas, com isso reduziu a produção de energia elétrica. A ideia, segundo ele, é vender a energia no valor mais alto nos períodos de estiagem, entre os meses de julho e agosto. Para suprir o mercado, a Chesf passou a comercializar a energia produzida em termelétricas pelo preço oito vezes maior em relação à produzida nas hidrelétricas.

“Eles deixam as águas no reservatório e deixam de produzir energia elétrica. Por exemplo, ela vende 100 kw a R$ 1, mas por meio das termelétricas a energia é vendida a R$ 8 por 100 kw, ou seja, oito vezes mais cara. Por isso que nós tivemos um absurdo na nossa conta de energia”, afirmou.

Andress não poupou a ANA, que, segundo ele, tem concedido as licenças para redução baseada apenas na necessidade do setor elétrico. “E como ficam os pescadores, os agricultores e os navegadores nas regiões ribeirinhas?” questionou.
Justiça
Ainda na Ação Civil Pública, que será analisada pela 9ª Vara Federal, com sede no município de Propriá, é solicitada a recuperação do rio, devido ao dano provocado; promover consulta livre, prévia e informada às populações ribeirinhas, residentes na área de influência do Baixo São Francisco e afetadas pelas medidas e indenizar os pescadores prejudicados pelos danos coletivos causados, a jusante da Unidade Hidrelétrica de Xingó.
Outro lado
A ANA e a Chesf foram procuradas por meio de telefone e e-mails desde o último dia 9, mas não retornaram até o fechamento desta edição.

FONTE: http://clicksergipe.com.br/pais/19/4948/pescadores-ajuizam-acao-contra-vazao-do-rio.html

sexta-feira, 12 de junho de 2015

MANCHA NO RIO SÃO FRANCISCO: MP INTERPÕE AÇÃO CIVIL PÚBLICA

O Ministério Público de Sergipe, através da atuação conjunta do Centro de Apoio ao Rio São Francisco e às Nascentes, do Centro de Apoio ao Meio Ambiente e Urbanismo, da Promotoria do Consumidor de Aracaju e da Promotoria do Meio Ambiente, ajuizou Ação Civil Pública em face do Estado de Sergipe e da DESO, a fim de obter providências quanto ao abastecimento e a qualidade da água para a população sergipana, tendo em vista a mancha negra detectada no Rio São Francisco, num trecho de pelo menos 35 quilômetros entre as cidades de Paulo Afonso (BA) e Delmiro Gouveia (AL).

A mancha, segundo estudos, decorre da presença de grande quantidade da microalga ceratium, uma alga marinha que fez com que nove Municípios do Estado de Alagoas passassem a receber água de cor escura e cheiro desagradável nas torneiras de suas residências, levando a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) a suspender o abastecimento para os Municípios mais próximos (Delmiro Gouveia, Água Branca, Canapi, Inhapi, Mata Grande e Olho d’Água do Casado).

Não obstante o empenho dos
órgãos de proteção e de especialistas convidados, que pleitearam e obtiveram, junto à Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), o aumento da vazão das águas do Rio São Francisco, como forma de dissipar a mancha, em 11/05/2015, esta reapareceu no Estado de Alagoas, o que obrigou, a CASAL, por precaução, a paralisar novamente a estação de captação de água do Salgado, em Delmiro Gouveia, e consequentemente o Sistema Coletivo de Abastecimento do Sertão.

Nos dias 21 e 22 de maio, durante a XXVII Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, em que estava presente a Diretora do Centro de Apoio ao São Francisco, Dra. Allana Rachel Monteiro Batista Soares Costa, foi apresentado Laudo de Análise de Fitoplâncton, realizado pelo Laboratório de Taxonomia e Ecologia do Fitoplâncton ligado à Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a pedido do IBAMA, que concluiu que os componentes biológicos responsáveis pelas manchas de coloração escura foram o Ceratium hirundinella e a Cyanobacteria, sendo este último produtor de toxinas extremamente agressivas à saúde pública e ao meio ambiente, caso não controlado.

Considerando o potencial perigo, o Ministério Público de Sergipe, no exercício da sua função institucional de proteger o meio ambiente, os consumidores, enfim, os direitos difusos e coletivos, através da atuação dos Promotores de Justiça Allana Rachel Monteiro Batista Soares Costa, Carlos Henrique Siqueira Ribeiro, Euza Gentil Missano e Mônica Antunes Rocha Rigo da Silva, ajuizou Ação Civil Pública na qual pleiteia a concessão de medida liminar em tutela antecipada, para determinar ao Estado de Sergipe e à DESO que cumpram com o seu poder-dever de controle e vigilância.

De acordo com a Ação, a DESO deverá monitorar, de forma contínua e periódica, a qualidade da água proveniente do Rio São Francisco e que abastece todo o Estado de Sergipe, tanto no local onde se encontra a mancha, como nos pontos de captação, adotando medidas de contenção para evitar a contaminação das águas que abastecem a população sergipana. Além disso, caso seja diagnosticada a presença de substância potencialmente danosa, seja suspensa, imediatamente, a captação, com prévio aviso por meio da imprensa e outros meios de comunicação.

Por fim, o MP Sergipano pleiteou o fornecimento de relatórios diários acerca do monitoramento e que sejam repassadas à população informações sobre a qualidade ou imprestabilidade da água, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Fonte: Centro de Apoio ao Rio São Francisco e às Nascentes

quinta-feira, 11 de junho de 2015

'SEGURO-DEFESO É PARA VERDADEIROS PESCADORES", AFIRMA HELDER BARBALHO"

Ministro participa de evento que debate o Plano Plurianual
helder-faepa
Belém - O ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Helder Barbalho, disse hoje (10), no Encontro de Segurança Alimentar e Nutricional da Amazônia, realizado no Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em Belém, que as ações do governo federal em relação ao seguro-defeso garantem a proteção do verdadeiro pescador: “Aqueles que dependem do benefício são a prioridade do governo, não vamos admitir fraudes”, garantiu.
Barbalho defendeu, ainda, que a atividade da aquicultura é compatível com toda a legislação sobre o meio ambiente. Ressaltou, por exemplo, que nos grandes lagos a cota de produção é de apenas 1%, o que garante a sustentabilidade e a preservação da vida nas nossas águas. "É fundamental que o Estado faça o seu dever de casa por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, para dar celeridade ao licenciamento ambiental”, concluiu o ministro.
Faepa – O ministro foi recebido pelos produtores do agronegócio paraense no III Encontro de Produtores Rurais do Estado do Pará. Na oportunidade, transmitiu as vantagens de se investir na aquicultura, afirmando que essa é uma posição estratégica para que o país chegue à meta de produzir 2 milhões de toneladas. Helder Barbalho Salientou que não quer substituir a criação de gado e nem de aves, apenas diversificar.
Outro assunto abordado pelo ministro foi o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que será lançado em 29 de julho, e garantirá R$ 2 bilhões em créditos para o setor. Helder garantiu aos produtores que a aquicultura tem um enorme potencial, e com sua produtividade o Pará viverá um “novo momento no agronegócio brasileiro”.
Os investidores paraenses poderão ajudar o Estado a se tornar o maior produtor de pescado do Brasil, superando Mato Grosso, com um total de 105 mil toneladas.
Para o aumento de produção, destacou Helder Barabalho, é fundamental uma boa infraestrutura, o que evita o desperdício do pescado. Tendo isso em vista isso, o MPA trabalha desde o início de 2015 na melhoria de todos os Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs), tornando-os, assim, numa das prioridades da pasta.
O ministro Lembrou que Belém terá um terminal de qualidade e será referência para o país. “Teremos mais qualidade do pescado”, afirmou. Outro terminal importante na Região Amazônica, é o de Manaus, que segundo ele, o MPA vem trabalhando com vistas ao seu pleno funcionamento e, neste sentido, elaborou-se um Termo de Referência para contratação de projeto executivo de arquitetura e engenharia para adequação, reforma, aparelhamento e conformidade legal para plena operação do Terminal Pesqueiro de Manaus.
Dialoga, Brasil - Helder Barbalho participou da abertura do Fórum Dialoga, Brasil. O evento é de iniciativa do governo federal e se propõe a debater o Plano Plurianual 2016/2019. Segundo Helder, a conversa com cada região do país foi um acerto do Palácio do Planalto, e vê que só é possível desenvolver o Brasil visitando cada localidade e não dentro dos gabinetes em Brasília. "No Pará, temos que tirar do papel o andamento das obras importantes, como modernizar os nossos portos, ferrovias e rodovias. Tirar do papel as universidades, como a Federal do Marajó", afirmou.
Helder Barbalho pediu ainda mais investimentos nas usinas hidrelétricas paraenses e, com isso, a região terá mais energia de qualidade. "Não é possível que os paraenses paguem tão caro e tenha um serviço ruim", destacou.  Ao final, o ministro da Secretaria- Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, elogiou as ações de Helder à frente do MPA: "Vem fazendo um trabalho extraordinário" ressaltou.
FONTE; http://www.mpa.gov.br/ultimas-noticias/53-noticia-em-destaque/2672-seguro-defeso-e-para-verdadeiros-pescadores-afirma-helder-barbalho

domingo, 7 de junho de 2015

PROMETIDO PARA 2012, TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO FICA PARA 2017.

Prevista inicialmente para 2012, a transposição do Rio São Francisco deve atrasar mais dois anos e ser concluída apenas em 2017. O custo da obra, que atualmente está em R$ 8,2 bilhões, deve passar por reajuste, conforme afirmou no fim de maio o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, em apresentação feita a senadores do Nordeste.

No início deste ano, empresas contratadas para construir dois lotes da transposição tiveram dificuldades para cumprir o cronograma. Embora negue atrasos, a Mendes Júnior foi alvo de um processo administrativo aberto pelo ministério para “apurar possíveis faltas cometidas pela empresa”.

Sindicatos afirmam que houve mais de duas mil demissões. Até o fim de abril, 74,5% das obras de transposição estavam prontas, segundo medição do próprio ministério. De acordo com Occhi, a expectativa é que, a partir de setembro, estejam funcionando dois canais de 40 quilômetros em Pernambuco.

Por causa da lentidão em alguns trechos da obra, canais que já ficaram prontos ainda não recebem água. A falta de uso tem provocado o aparecimento de rachaduras nas estruturas, segundo integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

Cerca de 2,2 mil funcionários que trabalhavam nas obras de transposição do Rio São Francisco foram demitidos nos primeiros meses do ano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Ceará (Sintepav-CE). O Ministério da Integração Nacional afirma, porém, que há 9,2 mil pessoas trabalhando atualmente no empreendimento.

No fim de maio, trabalhadores do lote 5, de responsabilidade da Serveng, ficaram uma semana em greve nos municípios de Brejo Santos e Jati, no Ceará, para pedir aumento salarial. Diretor do Sintepav-CE na região do Cariri, Evandro Pinheiro diz que nos lotes 4, 5, 6 e 7 deveriam ser contratados mais 1,5 mil operários para manter os trabalhos no ritmo adequado.

A Serveng não foi localizada na sexta-feira para comentar o assunto. A Mendes Júnior informou que o andamento das obras “encontra-se dentro do previsto”.

Occhi afirmou que está autorizada a retirada de 26,4 mil litros de água por segundo do São Francisco. A quantidade representa, segundo ele, 2,5% de todo o volume.

Questionado se os cortes no orçamento que o governo federal anunciou em abril poderiam ter algum impacto na obra, o ministério afirmou que “o projeto de integração do Rio São Francisco é uma das prioridades do governo federal” e que “os pagamentos são feitos de acordo com a execução da obra. Não há atrasos de pagamentos.”
 Fonte: O Globo

terça-feira, 2 de junho de 2015

Senado aprova e MP 665 segue para sanção presidencial

Proposta do Governo Federal altera as regras de benefícios trabalhísticos, como seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso.

Sessão de votação da MP 665 durou quase cinco horas e precisou ser interrompida várias vezes por conta de protestos
Não houve mudanças no texto da Medida Provisória de número 665, que altera as regras do seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso. O Senado Federal votou e aprovou a proposta na noite de terça-feira (26), foram 39 favoráveis e 32 contrários, a MP segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).

Conforme o texto, no caso do abono salarial, o trabalhador que tiver trabalhado no ano anterior pelo menos 30 dias com carteira assinada e tiver recebido até dois salários-mínimos, tem direito ao abono de um salário-mínimo. O trabalhador terá que ter trabalhado pelo menos 90 dias no ano anterior e receberá o benefício proporcionalmente ao tempo trabalhado. Assim, ele receberá um doze avos do salário-mínimo por cada mês trabalhado, conforme as regras que valem para o pagamento de 13º salário.

No seguro-desemprego, o trabalhador terá que comprovar ter trabalhado por pelo menos 12 meses consecutivos para ter acesso ao benefício pela primeira vez. Nos casos em que o trabalhador tiver acessando o seguro pela segunda vez, o prazo de carência será de nove meses. E nos casos em que o acesso se der pela terceira vez, o trabalhador terá que comprovar ter trabalhado por pelo menos seis meses para receber o seguro.

Para acesso ao seguro defeso, o pescador profissional terá que comprovar ter trabalhado por um ano para ter acesso ao benefício. Ele terá direito ao seguro mesmo que já esteja recebendo outros benefícios provenientes de programas sociais do governo.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-1, SE CONFRATERNIZA COM AMIGOS NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO.

Dilma Silva, participou da comemoração do Aniversário do Presidente da Colônia de Pescadores Z-1, Ninho.             
 
O pescador Adenilton Bezerra Rodrigues, ( o popular Ninho) atual Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-1 de Aracaju - Sergipe, se confraternizou com  alguns  amigos da pesca, na ultima sexta-feira (29) por ocasião do seu aniversário, no Povoado Capuã, na cidade de Barra dos Coqueiros.
 
Além de pessoas amigas e colegas pescadores e Presidentes de algumas Colônias de Pescadores do Estado de Sergipe, foram parabeniza-lo , Ninho,  que é uma pessoa muito carismática recebeu os Cumprimentos da Presidente da Colônia de pescadores Z-8 de Propriá, Dilma Silva, da Presidente da Colônia de Pescadores da Barra dos Coqueiros, Wilma, do Presidente da Colônia de Pescadores de Maruim, Alberto, do Presidente da Colônia de Pescadores de Porto da folha, da Colônia de Nossa Senhora do Socorro, José Francisco, da Colônia de São Cristovão, José Vitor, e outros amigos e diretores da Z-1.
 
A comemoração foi bem simples e muito alegre, não faltando peixe e uma geladinha, tudo com animação e com muitas amizades..