COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ

COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ
ESTADO DE SERGIPE

sábado, 28 de junho de 2014

DIA 29 DE JUNHO, O DIA É DE VOCÊS! PARABÉNS PESCADORES! PARABÉNS PESCADORAS!

 
Dia do Pescador  é um dia muito especial, e nós, da Colônia de Pescadores Z-8, não poderíamos deixá-lo passar em branco. Não poderíamos deixar de realizar esta postagem especialmente para vocês, amigos e amigas (sim, felizmente temos tido um aumento no número de mulheres pescadoras) que praticam tão fascinante profissão, que é o da pesca, e que nos prestigiam por meio dos acessos ao blog. Afinal, é dia 29 de junho, Dia do Pescador, e aqui estamos para felicitar a cada um e a cada uma de vocês.

Desejamos, com toda a nossa sinceridade, que vocês possam realizar muitas e muitas pescarias de sucesso. E nelas, é claro, passar por momentos de extrema alegria, sensações, emoção e todos os demais sentimentos capazes de emergir e convergir entre si na prática dessa importantíssima profissão para o desenvolvimento do nosso Brasil, tornando-o apaixonante como é.
 
Não podemos nos esquecer, ainda, daqueles e daquelas que praticam a pesca ARTESANAL e também a pesca profissional, ou seja, que pescam para ganhar o pão de cada dia e para garantir os saborosos e saudáveis peixes e frutos do mar nas mesas das pessoas de todos os cantos do nosso país e até de fora dele. Como explana um artigo publicado no portal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o verdadeiro pescador   “é aquele sujeito que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que vem. Antes do sol nascer, lá vai ele com seu barco e pára onde sabe que dá peixe – sabe direitinho onde a pescaria é boa. Quando o dia é bom, traz alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue vender”. Esses pescadores, valentes guerreiros, fazem a nossa Colônia se sentir orgulhosa, também merecem nossa admiração e, claro, nossas felicitações

No dia 29 de junho o calendário católico celebra o Dia de São Pedro. Considerado um dos santos mais populares entre os religiosos, Pedro era pescador. Foi por esse motivo que houve a identificação dos pescadores com o apóstolo – que também foi eleito por eles como santo padroeiro –, e que a data foi escolhida para comemorar o Dia do Pescador.
PARABÉNS A TODOS.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

ANIVERSÁRIO DE 89 ANOS DA COLÔNIA DE PESCADORES Z - 8 DE PROPRIÁ.

Hoje a nossa Associação celebra mais um ano de existência, mais um ano de sucesso, lutas e de vitórias, muito mais do que uma associação representamos uma família com uma trilha luminosa. Os resultados alcançados são frutos da serenidade, esforços, muito suor e um trabalho árduo, com a certeza que se cumprem as diretrizes traçadas, é assim que alcançamos o sucesso crescente. E neste dia comemorati...vo, estamos conscientes que o nosso foco tem sido sempre em fazer o nosso melhor, com o objetivo de sermos o melhor que podemos ser e não com o desejo egoísta de alcançar o sucesso a qualquer custo. Que todos possam continuar unidos com o propósito de continuar vencendo!

Parabéns a Colônia de Pescadores Z-8 de Propriá, pelos seus 89 anos de existência, que Deus continue iluminando os nossos caminhos para que possamos progredir ainda mais.
Todos os que contribuíram para esse sucesso estão de parabéns!
Programação de comemoração:


27/06/2014 Missa Campal (frente) na colônia de Pescadores, as 19:00 horas

29/06/2014 Corrida de barcos as 10:30 horas, saindo do Pov. Tapera com ponto de chegada na rampa frente a Colônia, com premiações aos vencedores.

29/06/2014 Churrasco e Banda, logo após a corrida de barcos no Espaço de Festa Zé Silva.

AGRADECE A DIREÇÃO.

 
COLÔNIA DE PESCADORES Z-8 DE PROPRIÁ-SE

HISTÓRICO DE ATUAÇÃO
Dilma da Silva (Foto: Arquivo Portal Infonet), NA LUTA PELA REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: REVEJA A MATÉRIA DE 2013.http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=149968
A primeira intervenção do Estado na regulamentação da atividade pesqueira ocorreu em 1889, quando o capitão de Fragata Julio Cesar de Noronha, capitão dos portos do Rio de Janeiro apresenta ao governo o 1º regulamento da pesca no Brasil, o governo Federal estabelece oficialmente em 1897 a inscrição dos pescadores e das embarcações na Marinha. Sensibilizado com os estudos o governo estabeleceu na legislação Federal no ano de 1923 mediante instrução do Ministério da Agricultura a formar colônias e assegurar seus direitos e deveres como trabalhadores e cidadãos tornando legitimo a classe dos pescadores artesanais.

Fundada em 25de junho de 1925 a Colônia de Pescadores Z- 8 de Propriá, tomando posse o primeiro presidente João Fernandes de Seixas Britto, a representar oficialmente a categoria de pescadores artesanais, pela entidade passaram diversos presidentes. Em 1948 adquiri sua sede própria com recursos da Superintendência de Desenvolvimento da Pesca, situada na Rua Marechal Floriano Peixoto, 438 bairro centro na cidade de Propriá-SE, estando em ativo na contemporaneidade, com abrangências nos municípios de Porto da Folha, Gararú, Nossa Senhora de Lourdes, Canhoba, Amparo do São Francisco, Telha, Cedro de São João, Neopolis e Propriá.

A Colônia é uma sociedade civil, sem fins lucrativos autônoma, órgão de classe dos pescadores artesanais, a caracterização do pescador artesanal é identificada pela simplicidade da tecnologia usada e pelo custo de produção na pesca, é predominante o uso de embarcações de madeiras e apetrechos de pesca, do qual muitas vezes confeccionado pelo próprio pescador.

A conquista da colônia Z-8 em 1952, onde é publicada no jornal a DEFESA do baixo São Francisco a divulgação oficial da deliberação de abertur a de tapagens de barro aonde este mecanismo impedia a entrada de água para as várzeas, assentamento esse bloqueio pelos latifundiários a conseguir privatizar essas lagoas publicas a explorar somente para fins individuais, graças ao esforço e a união dos filiados a colônia obtiveram sucesso nessa reivindicação, determinada pela portaria nº 197 do Ministério da Agricultura.

Construído em 1986 o mercado do peixe local onde os pescadores filiado a colônia comercializa o pescado, por falta de uma boa estrutura passou por algumas reformas sendo a primeira em 27 de janeiro de 2006, a necessidade de uma segunda reforma e construção de uma câmara frigorífica para suprir as necessidades do volume de pescado na região, projeto feito pela colônia de pescadores Z-8, com recursos da Codevasf e parceria da Prefeitura Municipal de Propriá, denominado como Mercado de Peixe Pescador Pedro dos Santos Lessa, mercado modelo do Estado de Sergipe, a colônia é responsável pela sua administração.

Na sua trajetória passou a fazer parceria com a Capitania dos Portos, Superintendência de Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE), Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe (FEPESE), Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),a garantir auxílios doença e acidente de trabalho, aposentadoria integral ou por invalidez, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde é amparados os pescadores artesanais habilitados a receberem seguro desemprego pescador, no período terminado Defeso, período da piracema, criada a legislação do seguro defeso em 1988 a vigorar em janeiro de 1990, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), para execução de pequenos empréstimos, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), Associação dos Engenheiros de Pesca de Sergipe (AEP/SE), Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), hoje Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), com registro geral do pescador, Ministério Publico Federal e Estadual, do Estado de Sergipe.

A entidade desenvolve atividades diversificadas, educação ambiental, curso de Cooperativismo, Associativismo, mecânica de motores da sua própria embarcação, informática para filhos de pescadores, manuseio e beneficiamento do pescado,reuniões, palestras e oficinas objetivando qualificar socialmente a categoria.

Atualmente a colônia de pescadores conta com 920 (novecentos e vinte) sócios em cumprimento com as exigências da associação a exercer periodicamente a pesca no baixo São Francisco e nas lagoas marginais a ser marcante na história da economia local e determinante na memória social, desenvolvendo um modelo de trabalho focado no desenvolvimento sustentável de conservação do rio, de respeito á biodiversidade e a vida evitando a pesca em período de reprodução, assegurando as gerações futuras o direito de desfrutar dos recursos que a natureza oferece.

Preocupado com a crise da pesca na região do Baixo São Francisco e com a sobrevivência das comunidades, ainda temos problemas com a pesca ilegal mais com ajuda dos pescadores (as), diminui através de denuncias feitas de ações civis publicas e coletivas impetradas pela entidade. Conta ainda com o poder Jurídico nas áreas de relações e legislação do pescador profissional artesanal.
 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

REUNIÃO NA COLÔNIA DE PESCADORES Z-8 DEBATEU PROPOSTA DE AÇÃO DE INDENIZATÓRIA PARA OS PESCADORES POR CONTA DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO.


A Colônia de Pescadores Z-8, de Propriá com o apoio da FEPESE, realizou na quarta-feira (18) uma reunião os Representantes de Colônias de Pescadores do Alto, Médio e Baixo São Francisco e a Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe. para discutir uma possível P Ação de Indenização para os pescadores prejudicados por conta da Transposição do Rio São Francisco.

A reunião teve inicio início às 09:30hs, na Sede da Colônia de pescadores Z-8, compareceram na reunião: Compareceram os representantes das Colônias dos Municípios de: Neópolis, o senhor Cícero Medeiros Lima; Ilha das Flores, o senhor Gilmar Vieira dos Santos; Canindé de São Francisco, o Senhor Jamisson Magno Santos Souza; Gararu, os senhores Antônio Carlos Silva e José Vieira Melo Filho; Brejo Grande, a senhora Maria da Conceição Vieira Gonçalves e o Senhor Valdenilson palmeira; Amparo do São Francisco, a senhora Renata dos Santos; Nossa Senhora de Lourdes, o senhor Luiz Paulo dos Santos; Santana do São Francisco, os senhores Evaldo Soares Silveira e o Secretário de pesca o senhor Adilson Soares da Costa e o Presidente da FEPESE, o Senhor Jose Marcos Santos de Menezes, o Advogado da Colônia Z8 Raimundo Aparecido Mota, os Advogados Thiago Luiz de Carvalho Santos e Welison Silveira e a Assistente Social da Colônia Z8 Sandra Veronica Lima Almeida, a reunião foi presidida e coordenada pela Presidenta da Colônia de Pescadores  Z8, a Senhora Dilma da Silva Gomes.
VEJA ABAIXO ATA DA REUNIÃO.
Aos dezoito dias do mês de junho do ano de dois mil e quatorze, às nove horas e trinta minutos, reuniram-se na sede da Colônia de Pescadores Z-8, no município de Propriá/SE, localizada à Rua Floriano Peixoto, número 438, os Representantes de Colônias de Pescadores do Alto, Médio e Baixo São Francisco e a Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe. Compareceram os representantes das Colônias dos Municípios de: Neópolis, o senhor Cícero Medeiros Lima; Ilha das Flores, o senhor Gilmar Vieira dos Santos; Canindé de São Francisco, o Senhor Jamisson Magno Santos Souza; Gararu, os senhores Antônio Carlos Silva e José Vieira Melo Filho; Brejo Grande, a senhora Maria da Conceição Vieira Gonçalves e o Senhor Valdenilson palmeira; Amparo do São Francisco, a senhora Renata dos Santos; Nossa Senhora de Lourdes, o senhor Luiz Paulo dos Santos; Santana do São Francisco, os senhores Evaldo Soares Silveira e o Secretário de pesca o senhor Adilson Soares da Costa juntamente com o Presidente da FEPESE, o Senhor Jose Marcos Santos de Menezes, o Advogado da Colônia Z8 Raimundo Aparecido Mota, os Advogados Thiago Luiz de Carvalho Santos e Welison Silveira e a Assistente Social da Colônia Z8 Sandra Veronica Lima Almeida, sob a coordenação da Presidenta da Colônia Z8, Dilma da Silva Gomes, deu por aberto os trabalhos da reunião extraordinária, onde colocou em discussão a pauta única: Proposta de Ação de Indenização para os pescadores por conta da Transposição do Rio São Francisco, da qual passou a palavra para o Advogado Welison Silveira, onde o mesmo fez uma breve apresentação de sua atuação, e em seguida pontuou questões pertinentes à Transposição, cujo objetivo é abrir uma ação contra o Governo Federal por conta dos danos causados aos pescadores ao longo das margens do Rio São Francisco, efeitos provocados por conta da transposição. Onde o mesmo frisou a importância de apresentar indícios de prova, ou seja, é necessário fazer análise, estudo ambiental, perícia com profissionais da área o que evidencia através de relatórios, documentos o problema causado a região pesqueira, e assim ter argumentos concretos para ação. Após o mesmo apresentou o valor dos honorários pelos serviços prestados e logo em seguida, abriu debates com os presentes referente ao valor cobrado pelos serviços, em seguida passou a palavra para o Advogado Thiago, onde o mesmo salientou a importância da organização e união dos pescadores, da parceria com outros órgãos para se somarem, com o intuito de juntarem provas documentais para esta ação. Após Dilma usou da palavra focando a questão do valor dos honorários, da qual abriu uma discussão com os demais presentes, colocando sugestões e ideias. Com o uso da palavra o Senhor Adilson Soares da Costa, Secretário de Pesca do Município de Santana do São Francisco, sugeriu com relação à questão da contratação dos profissionais para fazer a perícia, que cada colônia se responsabilizasse por esta contratação. Em seguida Dilma perguntou ao presidente da FEDERAÇÃO o Senhor José Marcos Santos de Menezes se o mesmo apoiava a ação dos advogados, e em sua resposta objetiva, declarou sua opinião favorável a ação, onde o mesmo respondeu de forma objetiva que apoia, salientando a importância de se somar para esta ação. Após, todos entraram no consenso de realizar outras reuniões para aprofundar-se no assunto, ficando o Advogado Welison Silveira designado de enviar o cronograma das reuniões e o rol de documentos que irá necessitar para Dilma e Marcos. E por não haver nada mais a tratar no momento, eu, Bruna Maria Bezerra de Alcântara, lavrarei esta Ata que vai por mim assinada e pelos presentes.
Dilma da Silva Gomes
Presidente da Colônia Z8
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FAO CONHECE PROJETO BRASILEIRO DE USO DE ÁGUAS DA UNIÃO PARA AQUICULTURA

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Nos últimos anos, o Brasil está aproveitando grandes reservatórios públicos, geralmente de hidrelétricas, e ainda a sua costa, para a produção de pescado. Até o momento, 13 estados do País já contam com parques aquícolas implantados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Nos reservatórios, os peixes são criados em gaiolas (tanques-rede).
Este projeto, que pode acrescentar no futuro milhares de toneladas de pescado à produção nacional, foi levado ao conhecimento de dezenas de países, através de um documento oficial do governo brasileiro, durante a 31ª Sessão do Comitê de Pesca (COFI) da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), que ocorre em Roma, Itália, esta semana.
A distribuição do documento foi realizada por sugestão do coordenador geral da FAO, José Graziano, o primeiro brasileiro e latino-americano a ocupar o cargo. As informações foram recebidas com interesse porque atualmente a aquicultura, o cultivo de pescado, já responde por metade do pescado destinado à alimentação humana. E, conforme a própria FAO, este percentual deverá subir para 62% do total até 2030.
No plenário do Comitê de Pesca, o ministro Eduardo Lopes, da Pesca e Aquicultura, ressaltou a importância do projeto brasileiro, não apenas para o aumento da produção de pescado, como para o combate à pobreza, a inclusão social, a melhoria nutricional e a melhor distribuição de renda.
Contexto econômico
Atualmente a captura de pescado em nível mundial está relativamente estagnada, no patamar das 90 milhões de toneladas anuais. Um esforço de pesca mais elevado poderia colocar em risco a sustentabilidade dos estoques pesqueiros.
Em contraste, o consumo de pescado – a proteína mais saudável e consumida no mundo - aumenta fortemente. Por isso, a aquicultura se torna fundamental para atender à demanda crescente. Em 2007, a criação de pescado foi responsável pela produção de 49,9 milhões de toneladas e já em 2012 alcançava as 66,6 milhões de toneladas, um volume maior do que a atual produção mundial de carne bovina.
Mercado é o que não falta. Segundo a FAO, hoje o mundo abriga mais de 800 milhões de pessoas com subnutrição crônica. E o planeta deve chegar em 2050 com uma população de 9,6 bilhões de pessoas, aproximadamente 2 bilhões a mais do que hoje.
Setor estratégico
No cenário internacional, o Brasil é um dos países com mais potencial para crescer fortemente a produção de pescado em cativeiro. Conta com água, espécies promissoras, clima favorável e capacidade de produzir ração para a manutenção dos criatórios.
A FAO estima que o Brasil possa produzir 20 milhões de toneladas por ano, quase dez vezes a atual produção. Se atingir esta elevada produção de pescado, o País se tornará um campeão completo em proteínas de origem animal, seja boi, frango, suíno ou peixe. Além de gerar empregos e renda, a produção pesqueira estimulará outras áreas da economia, como a agricultura e a indústria, em um círculo virtuoso.
Para o ministro Eduardo Lopes, o mundo espera que o Brasil se torne um grande produtor de pescado, para dar a sua contribuição para o atendimento da demanda. No momento, diz, o governo federal, com o apoio de outros entes da federação, tem se empenhado para criar condições favoráveis ao desenvolvimento da atividade. Medidas como a adoção do Plano Safra para ofertar crédito barato, a implantação de parques aquícolas e a simplificação de licenciamento ambiental fazem parte desse contexto.
Brasil em foco
Nesta semana, o Brasil, em ritmo de Copa do Mundo,  “marcou dois gols” na 31ª Sessão do Comitê de Pesca (COFI) da FAO. O primeiro foi a confirmação, por unanimidade, do nome do professor Fábio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), para a presidência do COFI. Um dos engenheiros de pesca brasileiros de maior projeção mundial, Fábio Hazin já presidiu a Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT) no período de 2007 a 2011. Atualmente ele exerce a vice-presidência do Comitê de Pesca da FAO.
Outra boa notícia foi a escolha do País para sediar a 8ª Sessão do Subcomitê de Aquicultura do Comitê de Pesca da FAO, programada para daqui a dois anos. Na oportunidade, a sessão será presidida por Rodrigo Roubach, coordenador geral de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura Marinha do MPA.
fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura.

FAO DIVULGA DIRETRIZES PARA A PESCA ARTESANAL E CONSIDERA O SETOR FUNDAMENTAL PARA O COMBATE A FOME NO MUNDO

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A 31ª Sessão do Comitê de Pesca (COFI) da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), aprovou nesta terça-feira (10), em Roma, um conjunto de diretrizes para proteger a pesca artesanal sustentável no contexto da segurança alimentar e da erradicação da pobreza. A medida se torna especialmente importante porque milhões de pessoas em todo o mundo vivem desta atividade. No Brasil, inclusive, atuam quase um milhão de pescadores artesanais, ou seja, pescadores que utilizam embarcações menores para capturar pescado, no continente ou no litoral.
A decisão do COFI, que é o principal fórum de discussão sobre a pesca mundial, contou com a participação da delegação brasileira, liderada pelo ministro Eduardo Lopes, da Pesca e Aquicultura. As diretrizes serão adotadas voluntariamente pelos países. A reunião prossegue até sexta-feira, 13 de junho.
De acordo com a FAO, atualmente 90% da mão de obra do setor de captura de pescado é artesanal. As mulheres representam 50% do total dos trabalhadores no setor. Juntos, esses milhares de pescadores artesanais produzem aproximadamente a metade de todas as capturas globais. Mas, apesar de sua importância, diz a FAO, muitas comunidades de pesca artesanal continuam a ser marginalizadas. Atuando muitas vezes em áreas remotas, os pescadores têm acesso limitado aos mercados e à saúde, educação e a outros serviços sociais.
No Brasil, o Ministério da Pesca e  Aquicultura tem diversos programas para apoiar esses pescadores artesanais, como o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que oferece linhas de crédito especiais para esse público; o Programa de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel, que disponibiliza óleo diesel mais barato para aumentar a renda dos trabalhadores; e o programa Pescando Letras, que já foi responsável pela alfabetização de milhares de pescadores artesanais, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
fonte: Ministério da Pesca e aquicultura
 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

RIO DA BONDADE

Ó, Rio São Francisco,
Tão bonito e caudaloso, um dia, no passado,
Foi soberbo e majestoso

Mandins, caras, xiras e surubins
Arroz, mandioca muito milho e feijão
Em seu leito transportava muitas riquezas, emfim

Arquitetura barroca, gótica e colonial
Reisado, chegança e coco de roda
Grande época de grandeza cultural

Propriá, Penedo e Traipu
Belo Monte, Piranhas e Cabrobó
Apesar de tanto sofrer, une o seu povo em um só

De tanto servir definhou e emagreceu
De tanto dar de beber quase secou
De tanto ser explorado quase morreu

Agora querem mudar, suas águas pra bem longe
É um ato de violência, incompetência e desatino
Mesmo pra matar a sede dos nossos irmãos nordestinos

Primeiro devemos ajudar o Velho Chico a viver
Fortalecendo suas margens, evitando a poluição
E só assim, poderemos, muita água fornecer

Somos um grande País, formamos uma grande Nação
De norte a sul, de leste a oeste, no agreste ou no sertão
Devemos todos gritar: salvem o rio da integração

Pelo Nordeste inteiro percorre o belo rio
Grandeza, alegria e felicidade
É diversão à vontade

Autor: LUIZ EDUARDO MEDEIROS MENDES
( o autor tem nove anos de idade)

terça-feira, 17 de junho de 2014

PESCADORES SOFREM COM A BAIXA VAZÃO DO VELHO CHICO

"Eles não conseguem mais viver da pesca. Buscam “bicos”, para sustentar a família" A presidente da colônia dos Pescadores Z-8 Dilma Silva, afirma.

“Meu pai criou nove filhos com a Pesca no rio São Francisco. Hoje o Pescador não consegue criar um”. Essa é uma declaração de Dilma da Silva Gomes, presidente da Colônia de Pescadores Z-8 de Propriá, quando questionada sobre a atual situação do Velho Chico. Como ela, centenas de moradores da região do Baixo São Francisco, que inclui os municípios de Porto da Folha, Gararu, Amparo do São Francisco, Nossa Senhora de Lourdes, Telha, Canhoba, Cedro, Propriá e Neópolis, têm sofrido com os impactos da baixa vazão do rio São Francisco.
O rio fornece água para centenas de famílias, Peixes para alimentação, que geram renda para os Pescadores, irrigação para a agricultura local, além de ser um atrativo turístico da região. De acordo com Dilma Gomes, a situação é precária. “Os Pescadores da região não conseguem mais viver da Pesca. Ficam em busca de bicos, como pedreiro, para garantir o sustento da família. Eles colocam o barco no rio, mas o Peixe está escasso”, afirmou a presidente da Colônia de Pescadores de Propriá, que tem atualmente cerca de 1300 Pescadores da região associados. A presidente contou que esse ano a situação está ainda pior. Com o fim do período de defeso, que começou em 1° de novembro e terminou na última sexta-feira, 28, os Pescadores também deixam de receber o Seguro Pesca (benefício do seguro desemprego pago aos Pescadores artesanais durante o período do defeso). “O problema é que não tem Peixe. Os Pescadores vão pro Mar aventurar para garantir o próprio sustento. Antes chegava a dar 20, 30 kg de Peixe por Pescada, hoje quando dá bom, dá 2,3 kg”, declarou Dilma Gomes. A falta de Peixe é atribuída à baixa vazão do Velho Chico que, na opinião da presidente da Colônia de Pescadores de Propriá, é de responsabilidade da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), mas seria minimizada se o Governo Federal revitalizasse o rio. “Antes a enchente era uma vez por ano. De outubro a janeiro a gente tinha rio cheio e a mesa dos Pescadores farta. Peixe não se cria em banco de areia”, pontuou a presidente.
O professor do curso de Geologia e coordenador do laboratório Geo Rio e Mar da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Luiz Carlos Fontes, explica o que está acontecendo durante a redução da vazão do Velho Chico. “A situação tem se agravado desde 2001. O setor elétrico conseguiu colocar as vazões mais baixas no período que era para o rio estar cheio e esses pedidos de redução de vazão estão acontecendo exatamente no verão. Antes de iniciar o período de verão, a companhia hidrelétrica pede para reduzir essas vazões mínimas. Essas vazões já são estabelecidas de 1300 m³/s e eles solicitam baixar para 1100 m³/s. A gente vê que existe uma coisa recorrente que causa prejuízos ao Baixo São Francisco e está atendo outros interesses que não visam à preservação socioeconômica do Baixo São Francisco”, disse. Segundo o professor, o setor elétrico tem feito uma inversão no regime do rio desde 2001. “O setor elétrico conseguiu colocar as vazões mais baixas no período que era para o rio estar cheio. Esses pedidos de redução de vazão estão acontecendo exatamente no verão. Antes de iniciar o período de verão, a companhia hidrelétrica pede para reduzir essas vazões mínimas. Essas vazões mínimas já são estabelecidas de 1300 m³/s e eles solicitam baixar para 1100 m³/s. E praticam essas vazões durante o período que naturalmente o rio estaria cheio”, explicou.

IMPActos socioambientais
Toda essa ação gera consequências, principalmente para o Meio Ambiente. “Toda a oncologia do rio, o Meio Ambiente, a Flora aquática, foi ambientada para o rio em função um regime histórico. Então nesse período era importante para a reProdução dos Peixes, importante para inundação das Margens e aí a natureza está preparada para receber essas vazões elevadas e as vazões baixas durante o período de inverno. Daí acontece uma inversão completa. E quando chega o inverno a vazão está um pouco mais elevada. Não porque chegam a ter cheias, mas porque eles praticam vazões mais elevadas. Isso é extremamente preocupante”, alertou o Luiz Carlos Fontes. O impacto também é considerável na vida dos ribeirinhos. “Influi diretamente na reprodução dos Peixes e na Pesca. Tem também aquelas pessoas que vivem da navegação do rio São Francisco, que fica reduzido às vezes até 1/3 da sua largura original, a travessia de balsas fica comprometida, sendo necessário fazer desvios. E também do homem que vive na Margem do rio, com aquelas captações de agua para irrigação das Margens dos rios”
• Minimizando os iMPActos
Na opinião do professor Luiz Carlos Fontes, o problema do Velho Chico é uma questão complexa, já que quem está no Baixo São Francisco depende da operação da barragem. “Antes de mais nada, é preciso que o setor elétrico compreenda a questão. Quando chega o verão, o setor elétrico pede para baixar as vazões, vazões irregulares, porque estão abaixo das mínimas estabelecidas para, evitar os iMPActos socioambientais. Se são eles próprios que operam a água que sai da barragem, eles podem prever essas situações, diminuir as vazões e segurar mais água”, pontuou. Segundo ele, é fundamental que o setor elétrico discuta como compensar o Meio Ambiente em relação a isso. “Aqueles que vivem na bacia do São Francisco não são lembrados, não há uma compensação nem uma mitigação. A solução é sair dessa situação que é apresentada para a gente, de inversão no regime natural do rio”, defendeu.

• Entenda melhor
O professor do curso de Geologia e coordenador do laboratório Geo Rio e Mar da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Luiz Carlos Fontes, reforça que é necessário entender o contexto para se entender as consequências. O professor explicou que o rio natural, sem barragens, vive momentos de cheias e de vazões baixas. No São Francisco nós tínhamos um período de vazões baixas, que era no meio do ano, no nosso período de inverno. E quando chegava ao final do ano, que é o nosso verão, era o período de vazões altas, o que até criava um certo contraste com o nosso Clima, mas acontecia porque as chuvas que dão origem à vazão do São Francisco vêm de Minas Gerais e lá as grandes chuvas estão concentradas no verão”, disse.
Segundo o professor, quando as barragens foram implantadas pelo setor elétrico, as cheias e vazantes do Velho Chico continuam existindo, embora já não existam cheias tão grandes por causa da regulação da barragem do rio. “Nós estamos tendo uma inversão do regime natural, isso a gente tem que se lembrar. O setor elétrico conseguiu colocar as vazões mais baixas no período que era para o rio estar cheio. Esses pedidos de redução de vazão estão acontecendo exatamente no verão. Antes de iniciar o período de verão, a coMPAnhia hidrelétrica pede para reduzir essas vazões mínimas. Essas vazões já são estabelecidas de 1300 m³/s e eles solicitam baixar para 1100 m³/s. E praticam essas vazões durante o período que naturalmente o rio estaria cheio”, informou o Luiz Carlos Fontes.
fonte: http://www.cliptvnews.com.br

sexta-feira, 13 de junho de 2014

MENSAGEM DA PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-8 PARA O PADROEIRO DE PROPRIÁ SANTO ANTONIO.

AMIGOS PESCADORES E PESCADORAS DE PROPRIÁ

Paz e Bem!
 
Ao celebrarmos hoje a festa de Santo Antônio, patrono de nossa querida cidade Propriá, gostaria de me dirigir a todos os moradores com uma breve e singela mensagem.
Hoje é um dia de gratidão e de compromisso!
Gratidão porque a nossa luta tem uma história de anos marcada por avanços e recuos, luzes e sombras, morte e ressurreição! É a história da qual o Senhor nos concedeu fazer parte e protagonizar nos dias de hoje! Milhões de mulheres e homens são privados de ter uma história ou têm a história bruscamente interrompida pela pobreza, pela injustiça, pela violência… Temos uma história e devemos protagonizá-la pela vivência de nossa profissão de pescadores! Nossa vida está implicada com a vida de nossa cidade! A nossa cidade não é uma simplesmente um município secular. É muito mais: somos nós buscando responder ao chamado que o Senhor nos fez em nossa vida e na realidade concreta que vivíamos em nossas famílias, na sociedade e na pesca da qual somos membros!
 
Hoje é dia de compromisso! Compromisso com o futuro de nossa cidade que está hoje, também, em nossas mãos! Perguntemo-nos: O que posso fazer para que minha Propriá tenha mais qualidade de vida em comum, de vida de oração, de entusiasmo pelos pescadores e pescadoras?         
Nosso compromisso é com o desenvolvimento da cidade, pois fomos chamados por nosso Padroeiro Santo Antonio!
 
Louvemos ao Altíssimo e bom  por nossa cidade! Preparemo-nos da melhor maneira possível para o Capítulo que se avizinha!
 
Peçamos a Santo Antônio, nosso padroeiro, santo do mundo inteiro que nos ajude a acolher em nossa vida diária Aquele que “veio a nós para que possamos ir até Ele”!
Feliz festividade antoniana!
“O Senhor lhes dê a Paz!”

VAZAMENTO PROVOCA FALTA DE ÁGUA NA BARRA DOS COQUEIROS

Vazamento em adutora provocou desabastecimento
na Barra dos Coqueiros (Foto: divulgação)
Equipe da Deso tenta solucionar o vazamento na adutora.
 
A Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso informa que o abastecimento de água na Barra dos Coqueiros está interrompido devido a um vazamento na adutora que passa em cima da ponte Aracaju - Barra. A equipe da empresa está trabalhando no local e o abastecimento será retomado de forma gradativa ao final da execução do serviço.
FONTE: DESO

quinta-feira, 12 de junho de 2014

SEJA MAIS UM NA DEFESA DA PESCA ARTESANAL NO RIO SÃO FRANCISCO

Garantindo a sustentabilidade e a segurança alimentar para famílias de baixa renda, a pesca artesanal mais de que uma profissão, é um jeito de viver, de relacionar-se com a natureza, é a soberania alimentar do país, que produz alimento para o povo brasileiro.

Pescadores da cidade de Propriá - Sergipe. Colônia de Pescadores Z-8,
Os pescadores e pescadoras artesanais possuem tradicional modo de viver e de lidar com a natureza, têm história e cultura de raízes profundas que são passadas de geração para geração, e que precisam ser preservadas em sua relação com seus territórios para que seja possível garantir a sua reprodução física, cultural e religiosa com a natureza.
 
Com uma relação de transformação direta da natureza, com espiritualidade e a mística que suscita respeito e cuidado, é um modo de vida onde o trabalho é livre e tem um regime autônomo e coletivo, extraindo da natureza somente o que ela é capaz de repor, tendo no conhecimento a principal base de sustentação.
 
As comunidades pesqueiras, embora consideradas tradicionais, não detêm a propriedade do território, que é utilizado de forma coletiva, abrangendo os espaços de água e terra, como os rios, açudes, lagoas, o mar, as terras de beira d’água e etc.
 
A comunidade tradicional pesqueira trás idéias importantes que a define: Liberdade, autonomia, e independência; É o Exercício livre e autônomo de apropriação de recursos a partir de conhecimento familiar ancestral. O pescador artesanal não é um indivíduo, mas uma coletividade, onde autonomia e liberdade, mantem uma relação harmoniosa com os recursos.
 
A apropriação desse recursos dependem diretamente do conhecimento tradicional adquirido, com regras e condutas construídas e vivenciadas pelas comunidades e que muitas vezes não são reconhecida pelo Estado.
 
Nesta pauta fundamentamos a Campanha. A necessidade de lutar ainda mais pelos pescadores e pescadoras da Colônia de Pescadores Z-8, em parceria com a Federação de Pescadores do Estado de Sergipe.
Se quiser saber mais, participar e se mais um nessa luta pelo direito dos pescadores e pescadoras acompanhe sempre as matérias divulgadas em nosso blog. faça, você vai se surpreender.
fonte: CPP

segunda-feira, 9 de junho de 2014

REUNIÃO DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-8, RENDE BOAS NOTÍCIAS PARA OS FILIADOS DO POVOADO LAGOA PRIMEIRA.

A presidente Dilma da Silva fez um relato dos últimos acontecimentos relacionados à pesca, e falou sobre os trabalhos desenvolvidos pela Colônia em defesa dos pescadores.
A PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-8, DILMA SILVA, NA REUNIÃO COM OD PESCADORES E PESCADORAS DA LAGOA PRIMEIRA.

'FOI UMA REUNIÃO MUITO PRODUTIVA" AFIRMA A
PRESIDENTE DILMA SILVA.
Na última sexta-feira (06) aconteceu a reunião com a Presidente da Colônia de Pescadores Z-8, da Cidade de Propriá, no Povoado Lagoa Primeira, com os pescadores e pescadoras que são filiados a colônia, oportunidade em que os participantes receberam boas notícias, principalmente dos projetos e programas realizados pela entidade para atender as demandas da classe trabalhadora da pesca. E na oportunidade a Presidente Dilma Silva, fez um relato das atividades da Colônia e também ouviu os reclamos dos pescadores e pescadoras da localidade. 
Diante da presença da maioria dos associados, a presidente  comemorou as boas notícias e também a aprovação da maioria dos pescadores com relação aos esforços feitos para proteger o meio-ambiente da localidade. 

domingo, 8 de junho de 2014

MINISTRO EDUARDO LOPES PARTICIPA DO PRINCIPAL FÓRUM DA FAO DEDICADO A PESCA E AQUICULTURA MUNDIAL.

Na próxima segunda-feira (9), o ministro Eduardo Lopes, da Pesca e Aquicultura, participará da abertura da 31ª Sessão do Comitê de Pesca (COFI) da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma, Itália. O comitê, que se reúne a cada dois anos, é considerado o principal fórum mundial dedicado às questões do setor pesqueiro. O encontro prosseguirá até o dia 11 de maio.
No momento, a 31ª Sessão adquire especial importância pelo papel relevante do pescado na alimentação mundial. O pescado é a proteína animal mais saudável e consumida do planeta, sendo recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um desafio é a necessidade de suprir o mercado, cada vez mais de forma sustentável e com a participação da aquicultura, o cultivo de pescado.
A produção global de peixes, moluscos e crustáceos, em ambientes marinhos e de água doce, é da ordem de 160 milhões de toneladas por ano. Hoje, aproximadamente 50% do que é consumido já provêm da aquicultura.
Outros grandes temas serão tratados nessa reunião, como “pesca em pequena escala”; “processos e instrumentos regionais e globais; “pesca continental”; “comércio pesqueiro”; e questões administrativas relacionadas ao funcionamento do comitê.
 
Segurança alimentar e nutricional
Desde o início de 2012 o brasileiro José Graziano está à frente da direção geral da FAO. Para ele, o foco da entidade deve ser a segurança alimentar e nutricional, de forma a garantir apoio a países de baixa renda e com déficit alimentar.
Durante sua estada em Roma, o ministro Eduardo Lopes manterá encontros com José Graziano, bem como com o Diretor-Geral Assistente (Pesca e Aquicultura) Árni M. Mathiesen, e chefes de delegação de outros países presentes à reunião.
No início de maio deste ano, o ministro Eduardo Lopes  se encontrou com o Diretor-Geral José Graziano, durante a  33ª Conferência Regional da FAO para a América Latina e o Caribe, realizada no Chile. Na oportunidade, o ministro lembrou os avanços do Brasil no setor aquícola, que é apontado pela FAO como alternativa para garantir ao mundo o suprimento necessário de proteína até a metade do século 21.
No cenário internacional, o Brasil é um dos países em melhores condições de expandir os cultivos de pescado. Possui grandes reservatórios públicos, um extenso litoral, espécies promissoras, clima favorável, milhares propriedades rurais e disponibilidade de ração para os criatórios.
Ainda no Chile, Graziano convidou o ministro Eduardo Lopes a apresentar na 31ª Sessão do Comitê de Pesca a experiência brasileira no setor – importante para a segurança alimentar e nutricional. Por isso, esta apresentação é aguardada com expectativa por representantes de diversos países.
 
O Comitê
Criado em 1965, o Comitê de Pesca (COFI) é um órgão subsidiário do Conselho da FAO. É atualmente o único fórum inter-governamental global, onde as principais pescarias internacionais e os problemas de aquicultura e questões são examinados. Através dele, recomendações são dirigidas a governos, organismos regionais de pesca,  ONGs e entidades trabalhistas.  O COFI também tem sido um fórum para acordos e recomendações  globais.

PROJETO AMBIENTAL AMIGOS DO RIO SÃO FRANCISCO, DA COLÔNIA Z - 8 VISA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO.

A COLÔNIA DE PESCADORES Z 8, FILIADA A FEPESE, ATRAVÉS DA PRESIDENTE DILMA DA SILVA, FAZ UM TRABALHO EXEMPLAR DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.
 
A Importância do Rio São Francisco no contexto sócio-econômico, ambiental e cultural da região fez nascer um projeto que ganhou a confiança e a credibilidade dos pescadores e pescadoras da Região do São Francisco e pelos órgãos ambientais

O município de Própria, banhado pelo Rio São Francisco. Em razão disto e com o intuito de preservar o rio e a cultura do povo que sobrevive do rio, nasceu o projeto “AMIGOS DO RIO SÃO FRANCISCO”, que só foi possível sua implantação graças ao trabalho da Colônia de Pescadores Z - 8 de Própria, que tem como Presidente a Senhora Dilma da Silva,  e conta com o apoio dos Pescadores e pescadoras que são amigos e voluntários do Projeto.
O Problema
PRESIDENTE DA COLÔNIA DE
PESCADORES Z - 8 DILMA DA SILVA.
O São Francisco  situa-se em região submetida a impactos ambientais variados ao longo de sua ocupação: em muitos pontos, reconhecem-se sinais de desequilíbrio decorrentes do manejo descuidado de domínios frágeis, com danos visíveis aos solos e às águas. Ambos representam componentes essenciais à manutenção dos ecossistemas e à qualidade de vida das populações e, por isso, merecem uma atenção e uma  consideração especial.
Os problemas constatados não decorrem apenas de processos naturais, como, por exemplo, a degradação rápida do Rio e os problemas ambientais refletem principalmente, o uso e a ocupação do solo, no passado e no presente, que levaram à perda de grande parte da mata ciliar, implicando em erosão das margens e assoreamento, com consequentes alargamentos do leito e diminuição da profundidade média, o que interfere nas comunidades aquáticas e no regime de cheias.
O Projeto 
O desenvolvimento do Projeto “AMIGOS DO RIO SÃO FRANCISCO DA COLÔNIA DE PESCADORES Z - 8” nasceu da necessidade de tomar medidas urgentes para recuperar áreas degradadas e de APPs ao longo  do município de Própria. O projeto propõe-se também despertar a consciência da sociedade local para a questão ambiental, dando subsídios para que providências sejam tomadas, visando à recuperação e conservação dos recursos naturais de forma sustentável, principalmente a água, recurso finito, que ainda existe em quantidade e qualidade na região.
O Rio
Um dos rios da região responsável pelo sustento tanto cultural quanto econômico é o São Francisco, que banha a cidade de Propriá, entre outras localidades. O rio que conta com uma grande vazão. Com um volume tão expressivo, não poderia deixar de ser notado o seu potencial energético e este não ser aproveitado, pois a região onde se insere vem apresentando um crescimento de demanda energética. Enfim, todo este potencial tende a se esgotar, e em pouco tempo, se não forem tomadas às devidas precauções ambientais. Estas que podem e/ou devem estar conciliadas a programas sociais, que vão agir de modo efetivo e eficaz em beneficio das localidades, e, comunidades ribeirinhas, mas que refletirá de modo mais abrangente chegando a nível nacional.