COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ

COLONIA DE PESCADORES Z8 DE PROPRIÁ
ESTADO DE SERGIPE

domingo, 7 de maio de 2017

A Presidente da Colônia de Pescadores Z-8 participa da 1ª Conferência Regional da Saúde da Mulher me Propriá.

Bruna Bezerra, Presidente da Z-8, espera que seja feita a implementação da politica de Saúde da Mulher em Propriá, de forma mais efetiva.
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A Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-8 da cidade de Propriá - Sergipe, participou na quinta, feira dia 04/05, da   1ª Conferência Regional de Saúde da Mulher, nas dependências do auditório da Universidade Tiradentes (Unit). O evento trouxe como tema central  "Saúde das Mulheres: Desafios para a Integralidade com Equidade", para ser debatido com os  gestores da saúde, secretários municipais, servidores públicos, assessores técnicos e populações em geral de Propriá e mais 15 municípios que integram a regional do baixo São Francisco. O grande evento foi organizado pelo Conselho Regional de Saúde de Propriá, com apoio da Prefeitura local;

O ato, também contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Propriá, José Aelson (PSD), dos vereadores Heldes Guimarães (PT) e Jairo do Bairro Matadouro (SD), e das vereadoras Branca Enfermeira (PRP) e Dilma da Colônia (SD). A Conferência teve como objetivo propor diretriz para a implementação da Política Nacional da Saúde da Mulher.

A diretoria da Colônia de Pescadores Z-8, tem uma grande preocupação com a saúde das mulheres pescadoras e aquicultoras de Propriá, e espera que o Gestor Municipal e estadual, disponibiliza uma maior atenção para as mulheres pescadoras de Propriá e de Sergipe.
Fotos:


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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Pescadores artesanais querem denunciar o país por falta de atenção ao setor

Brasil não estaria cumprindo os compromissos de proteger a pesca artesanal como meio de segurança alimentar e erradicação da pobreza


Entidades representativas de pescadores artesanais, oceanógrafos e ambientalistas preparam um documento técnico para denunciar o Brasil internacionalmente por causa da falta de prioridade que vem sendo dada ao setor. Signatário de um documento que define diretrizes internacionais para a pesca artesanal sustentável, elaborado em 2014, na 31ª Sessão do Comitê de Pesca (COFI), da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil não estaria cumprindo os compromissos de proteger a pesca artesanal como meio de segurança alimentar e erradicação da pobreza. A gota d'água, segundo o Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), foi a transferência, por meio de um decreto presidencial, da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
 
Em uma carta pública, mais de 200 entidades criticaram a medida e resumiram o histórico de abandono nos últimos anos. “Apesar da importância social, econômica e ambiental, a pesca no Brasil sempre esteve em segundo plano. Um país com 8 mil quilômetros de costa, 13% da água doce do mundo e, com quase dois milhões de trabalhadores e trabalhadoras no setor, não pode persistir usando o ministério ou secretarias de pesca como moeda de troca entre partidos políticos do governo sem medir as consequências que isso implica para a pesca e para as pessoas e comunidades que dela vivem”, destaca o documento.
 
Os pescadores alegam que, mesmo quando existia o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), criado em 2009, a pasta sempre foi usada como cabide de empregos. Em uma reforma ministerial, em 2015, o MPA foi transformado em secretaria e vinculada ao Mapa. “O MPA já não trabalhava pela pesca artesanal. Nunca avançamos nas discussões. Quando fomos para a Agricultura, pirou muito, porque é uma pasta voltada para o agronegócio. Aí, sim, ficamos sem diálogo total. Começamos a perder direitos, a documentação ficou atrasada. Agora, essa ida para o MDIC, é um tiro da misercórdia”, comenta a secretária do MPP, Martilene Rodrigues.
 
O diretor do Instituto Maramar Fabrício Gandini também acredita que a vinculação da secretaria a um ministério que olhar para o setor industrial é a anquilação total da pesca artesanal. “Agora é que não haverá nenhuma prioridade.” Segundo dados mais recentes do Mapa, 917.532 mil pescadores estão cadastrados no país e cerca de 90% são artesanais. A estimativa é que, aproximadamente, 70% do pescado que é posto na mesa do brasileiro são oriundos do setor. Os números não são precisos porque nem o governo sabe ao certo o volume pescado, as espécies capturadas, os barcos em atividade ou o número de pescadores. A coleta de dados de desembarque de peixe deixou de ser feita em 2008.

Desentendimento

O Partido Republicano Brasileiro (PRB) foi o grande articulador da transferência da secretaria. A intenção, segundo integrantes do PRB, é que o comando do setor fique em um só lugar, já que o titular do MDIC é o presidente licenciado do partido, Marcos Pereira, e o secretário nacional da Pesca é Dayvson Franklin de Souza, afilhado político do deputado federal Cleber Verde (PRB-MA), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Pesca e Aquicultura. Verde garante que o governo terá uma atenção especial aos pescadores artesanais e as reclamações são infundadas. “A grande verdade é que eles não entenderam a mudança. Ela é justamente para fortalecer a atividade. A crítica é uma reação natural à qualquer alteração, mas é uma questão de diálogo. O tempo vai mostrar que temos razão e a gente vai dar respostas. Queremos organizar e garantir direitos àqueles que são detentores de benefícios.” Procurados, o Mapa e o MDIC não responderam aos questionamentos da reportagem.
Fonte:  http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2017/03/16/internas_polbraeco,581442/pescadores-artesanais-querem-denunciar-o-pais-por-falta-de-atencao.shtml

Projeto reforça participação de pescadores artesanais em programas de aquisição de alimentos

Billy Boss - Câmara dos Deputados

Audiência pública sobre o PL 3.406, que altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, para definir prazo máximo para o exame de pedidos de registro de marcas e de patentes. Dep. Helder Salomão (PT-ES)
Helder Salomão: "queremos garantir a participação de pescadores artesanais em programas públicos de alimentação"
 
A Câmara dos Deputados analisa proposta que inclui os pescadores artesanais entre os fornecedores prioritários de alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O assunto é tratado no Projeto de Lei 5352/16, do deputado Helder Salomão (PT-ES), que altera a Lei da Alimentação Escolar (11.947/09) e a Lei 10.696/03, que institui o Programa de Aquisição de Alimentos e trata da compra de produtos da agricultura familiar, para incluir a determinação.

“Apesar de os pescadores artesanais já fazerem parte dos beneficiários das políticas voltadas para a agricultura familiar, estamos propondo a sua inclusão expressa em ambos os programas, para dirimir quaisquer dúvidas existentes quanto à sua participação”, afirma Salomão.

No caso da Lei da Alimentação Escolar, atualmente ela já direciona 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao Pnae à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas.

Segundo o projeto de lei, a compra desses produtores, incluindo os pescadores artesanais, será precedida de ampla divulgação e do envio de edital ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Caso não seja possível cumprir o percentual de aquisição de gêneros alimentícios (por inexistência da agricultura familiar em um município, por exemplo), os órgãos locais executores do Pnae comunicarão a decisão às entidades de representação dos trabalhadores rurais, que poderão contestá-la.

O FNDE poderá suspender os repasses de recursos para o Pnae se tais critérios não forem cumpridos, inclusive se o percentual de 30% não for atingido sem justificativa. “Para garantir maior transparência e eficácia ao Pnae, no que tange à participação da agricultura familiar, estamos propondo medidas que impõem maior rigor no julgamento dos gestores sobre as insuficiências da agricultura familiar local”, explica Helder Salomão.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Alexandre Pôrto