Durante audiência pública nesta sexta (11), na Assembleia Legislativa de Sergipe, que tratou sobre o rio São Francisco, a presidente da Colônia de Pescadores Z-8 Dilma Silva, afirmou que a recuperação do Rio deve ser intensificada ou então ele vai morrer. Por falta de interesse da classe política; o evento discutiu a realidade social, econômica e ambiental do rio.
A Presidente da Colônia Pescadores e Aquicultores Z-8, na audiência pública sobre a realidade social, econômica e ambiental do Rio São Francisco.
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A Presidente da Colônia de Pescadores Z-8, Dilma Silva, sempre vem lutando pela preservação ambiental no Rio São Francisco e sempre colocando que uns dos grandes problemas que a Região e os pescadores enfrentam hoje é a degradação do São Francisco, que é responsável por 75% do potencial hídrico da região nordestina do Brasil, pela geração de 95% da energia da Chesf e por 300 mil hectares de projetos irrigatórios ao longo de sua bacia hidrográfica. E Segundo informações dos técnicos da área, nos últimos 50 anos, nenhum rio no mundo perdeu tanta água quanto o São Francisco.
Para Dilma Silva, o problema "gravíssimo" é falta de importância que a classe política dá ao tema. “As Colônias de pescadores e os profissionais da setor, tem tecnicamente soluções para a revitalização do rio São Francisco, o que se presencia é a falta de interesse por grande parte da classe politica. O rio entre Sergipe e Alagoas, onde fica a região estuarina, começou a morrer , isso é muito preocupante e é urgente que os gestores desse brasil, mais precisamente do Nordeste Brasileiro, se manisfeste e se posicione em defesa da revitalização do São Francisco”, defende Dilma Silva
A audiência
Para Dilma Silva, o problema "gravíssimo" é falta de importância que a classe política dá ao tema. “As Colônias de pescadores e os profissionais da setor, tem tecnicamente soluções para a revitalização do rio São Francisco, o que se presencia é a falta de interesse por grande parte da classe politica. O rio entre Sergipe e Alagoas, onde fica a região estuarina, começou a morrer , isso é muito preocupante e é urgente que os gestores desse brasil, mais precisamente do Nordeste Brasileiro, se manisfeste e se posicione em defesa da revitalização do São Francisco”, defende Dilma Silva
A audiência
Uma discussão sobre a realidade social, econômica e ambiental do Rio São Francisco. Este foi o foco da audiência pública realizada com apoio da Escola do Legislativo em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), através do Movimento de Mobilização da Sociedade Civil pela Revitalização do Velho Chico.
“Temos como objetivo discutir a realidade do Rio São Francisco, alternativas que podem ser feitas para amenizar seu sofrimento. A situação é muito grave, o Velho Chico literalmente está morrendo. A discussão não deve parar por aqui e devemos articular toda a região da Bacia do São Francisco”, disse o membro do Movimento de Mobilização da Sociedade Civil pela Revitalização do Velho Chico, Antônio Góis, pontuando a necessidade de elaboração urgente de um projeto de revitalização do Rio São Francisco.
Segundo estudos realizados nos últimos anos, os impactos na região do Baixo São Francisco, em dezenas de povoados e cidades sergipanas são fortes. O professor doutor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), estudioso sobre o Rio São Francisco, Gregório Guirado Faccioli explica que Sergipe tem municípios com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e são necessárias ações efetivas, políticas públicas que possibilitem a recuperação do Baixo São Francisco.
“Estamos na região da foz do rio e somos os mais impactados, Sergipe e Alagoas. É preciso garantir água para seres humanos e animais. O que acontece é um desrespeito a todos que sobrevivem do Velho Chico”, afirmou o estudioso.
Possíveis soluções
Faccioli relatou que a UFS realizou inúmeros estudos técnicos, sociais e ambientais nos últimos 15 anos que indicam possíveis soluções para gravidade da situação do Rio São Francisco. “Uma delas, é olhar para outras fontes de energia, já que temos ótimas condições de vento em localidades do nordeste que nos permitem gerar energia de forma limpa e renovável. Outra ideia são ações educativas sobre a importância do Rio São Francisco para gerações atuais e futuras”, concluiu Faccioli.
O presidente da Alese, deputado estadual Luciano Bispo, declarou apoio da casa legislativa, no que for necessário na luta pelas águas do Rio São Francisco. “Nós deputados nos somamos a esta causa. O que for preciso, nós faremos para salvar o tão importante rio”, disse.
informação:www.brasil247.com
Assessoria de comunicação da colônia Z-8.
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